22 abril 2013

Contos da Neko #01

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Hey, estou de volta! Fui rápida?
Enfim... Vocês devem estar perguntando: "wtf?! O que contos da Neko tem a ver com protesto?"
Acreditem, tem tudo a ver. Por quê? Eu digo o porque, pequeno gafanhoto! É porque a história a seguir era para ser o trabalho de português, que contava com 4 páginas de pura criatividade sugada de mim, e eu entreguei? Não. Sabem porque? Pois o professor - vulgo, Ricardo - disse que minha história estava muito grande e que eu devia fazer uma de apenas uma página....
...
...
Eu sou incapaz de cometer um assassinato na frente de todo mundo, mas estava quase.
-quase

Enfim, o objetivo do meu protesto é publicar a minha história aqui, aproveitando e já começando o Contos da Neko, além do mais eu não ia deixar minha história, que me tirou 1 dia da minha vida, empoeirando no caderno. Por isso aproveitem! Minhas amigas aprovaram, aguardo o aproves de vocês!


13 de Julho de 1930

- sexta-feira, 25 de julho de 1890
Naufrágio do Buenos Aires

O navio da Companhia Alemã de Hamburgo, ao enfrentar a Ilha Rasa, foi de encontro às pedras. Os passageiros levantaram-se e, confusamente, cada um foi tratando de salvar-se do melhor modo possível.
Felizmente, nenhuma morte. Os passageiros vieram a terra quase nus, descalços.

"Essas pessoas não mereciam isso, eu poderia ter evitado!" - repreendi a mim mesma, pelo pensamento, enquanto fechava o jornal e colocava-o na mesinha de centro.
- Quantos anos se passaram mesmo? - pensei em voz alta.
- Uns 40 para ser exato. - disse Tut se espreguiçando ao meu lado. Tut, meu gato companheiro e fiel.
- Por que você está revirando esse lixo de 1800? - disse ele me encarando.
- Porque as vezes é bom lembrar das coisas. - respondi acariciando sua cabeça. Eu me lembrava perfeitamente daqueles dias do naufrágio...

 -Flash back-
Agatha estava correndo o mais rápido que podia por cima dos telhados atrás de Liberta.
- Agatha, pelo amor de deus, corra mais rápido!! - Reclamou Tut em seu ouvido, ela ignorou o comentário e saltou para o próximo telhado.
- LIBERTA!! - ela gritou para o maldito a sua frente. Ele olhou para trás sem pensar e tropeçou, isso deu à Agatha uma chance de ataca-lo. Mas só piorou as coisas, pois eles estavam na ponta do telhado, despencaram lá de cima e caíram em uma carroça de feno. Agatha nem ligou para a dor, pediu para Tut se transformar em algemas e as colocou no pulso de Liberta.
- Ah, qual é Agatha! - choramingou o prisioneiro.
- Agora vamos! Sua carona estará te esperando no Rio de Janeiro! - retruquei, forçando-o a andar.
- E como pretende me levar até lá? - aquela pergunta fez a ficha de Agatha cair como um tijolo.
- É...é...é... bem... - gaguejou.
- Você só pode estar brincando! - exclamou as algemas-Tut - Você persegue o cara por Salvador inteiro e não sabe como tira-lo daqui?!? - ele gritou.
- Desculpe! Se um certo bicho estúpido não ficasse gritando: "corre mais rápido, corre mais rápido" na minha orelha, eu teria pensado nisso!
- Tá, mas e agora? - Tut retrucou.
- Que tal irmos de navio? - disse Liberta, olhando para um navio gigante logo a frente.
- O prisioneiro está certo, vamos ouvi-lo Agatha! - mesmo relutante, ela teve de aceitar
- Ok, mas como vamos embarcar nele?
- Pode deixar comigo, mas preciso que me soltem. - disse Liberta tranquilamente.
- O quê?!?!? Não! Não, não, não! - Agatha exclamou. Liberta riu da reação, deixando ela com raiva.
- Sabia que diria isso, então você será minha esposa e Tut, nosso filho.
   Agatha estava usando um vestido longo de senhora e um chapéu de palha. Tut estava em sua forma de criança-gato e Liberta com uma blusa havaiana, bermudas, óculos escuros e um bigode falso.
- Por que não usamos magia de transformação? - Agatha indagou.
- Porque ela me deixa enjoado. - ele respondeu, rapidamente. - Agora, que tal nós irmos, família? - Ele esticou a mão, Agatha o fuzilou com o olhar, ela e Tut ficaram um de cada lado do prisioneiro e então foram em direção ao guarda da ponte de embarque. Depois de inventar a mais fantástica mentira sobre serem uma família com um filho que tinha um sério problema mental e que precisavam embarcar... O guarda não acreditou. Então só o deixaram inconsciente em um canto e embarcaram. Conseguiram a chave de uma cabine e se instalaram nela.
   Passaram-se dois dias desde que tinham embarcado, incrivelmente Liberta estava tranquilo e não aprontava nada. Até que Tut e Agatha conseguiram aproveitar um pouco do navio. Mas foi na noite do terceiro dia que as coisas mudaram. O mar estava tranquilo, por isso, Agatha foi dormir cedo, ela não se preocupou muito com o prisioneiro, Tut estava vigiando ele. Mas, na madrugada, ela acordou assustada, estavam batendo na porta freneticamente. Quando ela abriu, a sua frente, jogado no chão estava Tut, todo machucado e ensanguentado.
- Tut!!- ela gritou pegando-o no colo, seus olhos já estavam marejados - O que aconteceu?!?
- Liberta... ele... quer virar... o navio... - ele sussurrou fraco, uma onda de ódio percorreu Agatha, ela colocou Tut na cama e disse para ele ficar ali. Fechou a porta e foi encontrar o maldito que machucara Tut.
   Quando estava subindo a escada para a proa o navio tremeu e bruscamente começou a ir para o lado, Agatha foi jogada com força para o lado. Quando conseguiu subir as escadas lá estava Liberta, usando magia para virar o navio. Quando estava perto de acertar-lhe um golpe ela afundou, o chão de ferro estava mole, engolindo-a.
- Oh, então você acordou, Agatha... - disse Liberta, de costas para ela.
- Porque está fazendo isso? - ela gritou tentando se soltar.
- Temos de voltar para a Alemanha, uns amigos meus estarão te esperando. Sabe... você é muito ingênua por deixar apenas um mero gatinho me vigiando. - Tut... o ódio dentro de Agatha aumentou - E agora, você não pode fazer nada para me impedir.
- É o que você pensa! - Agatha gritou e sem pensar duas vezes, usou magia para atirar uma espreguiçadeira ao seu lado, nele. Liberta foi jogado para o outro lado. Agatha congelou o ferro abaixo de si e o quebrou. Foi quando ela percebeu que o navio estava totalmente fora de controle e indo em direção às rochas imensas do litoral. Antes que o prisioneiro pudesse levantar, ela desferiu um golpe nele, fazendo-o desmaiar.
- O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?!? - O capitão e mais um monte de tripulantes aparecerão, uma magia de cegueira foi usada deixando-os desesperados. Agatha pegou Liberta e viu Tut mancando em direção a eles. Pegou ele e, segundos antes do navio bater contra as pedras, pulou no mar. Voltando a superfície rapidamente, viu o navio tombando para o lado. A garota sentiu algo se rebatendo em seus braços e viu um tubarão, ou melhor, o Liberta que tinha usado magia de transformação de fugido. Ela mal se preocupou, Tut era sua prioridade. Nadou até a areia e depositou o gato ferido nela. Ela se voltou para o mar escuro.
"- Ele disse que aquela magia o deixava enjoado." - Agatha disse a si mesma.
   
-Fim do Flash back-

- Depois daquele dia, nunca mais vimos Liberta né? - disse acariciando Tut.
- Pois é, e aina bem, odeio aquele moleque. - disse Tut estressado.
- Mas, veja pelo lado bom, se não fosse por Liberta, nunca teríamos ido a um cruzeiro.
- Mas se uma certa maga burra tivesse pensado em um plano de levar o prisioneiro ao Rio de Janeiro, não teríamos precisado afundar um navio com pessoas inocentes.- parei de fazer carinho nele por um momento e refleti e finalmente cheguei a conclusão de que eu não poderia ter evitado afundar o navio porque eu já tinha feito tudo errado, quando não pensei em um plano.
- Fim.

Bom, pessoal, essa foi a minha trágica-história-sem-nota T-T
Espero que tenham gostado, até eu gostei!
Bom, então até depois!
PS: eu gostaria de saber a opinião de vocês pra mim saber se continuo com o Contos da Neko ou não.

-Neko-san

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